sábado, 15 de novembro de 2014

O Desconhecido


Lina já estava amarrada quando acordou, estava escuro e era praticamente impossível se mexer, seu desespero aumentava a cada segundo. Sentiu seu coração parar por um momento ao ver a porta se abrindo... todo seu corpo começou a tremer ao ver Otávio com um sorriso malicioso se aproximando,  ficou calada, apavorada, até ele pressionar seus dedos contra suas costelas, ela tentou abaixar os braços com força, explodindo em gargalhadas sem conseguir se proteger dos toques, era nítido o prazer nos olhos dele, enquanto apertava suas costelas cada vez mais rápido...


Lina era uma bela jovem, tinha seus vinte e poucos anos, trabalhava como vendedora numa loja de esportes e cursava licenciatura em educação física a noite.
Numa tarde sem muito movimento viu chegar na loja um belo rapaz, calado,  sério, com um celular na mão, ele a olhou rapidamente, mas foi o suficiente para tumultuar a cabeça daquela moça... ele falou com um de seus colegas e foi embora.
O olhar daquele rapaz não lhe saía da cabeça, era misteriosamente profundo e a fez se perder em uma fração de segundos... . A noite ao ir para a faculdade teve a impressão de ver o mesmo rapaz dentro de um carro, a observando, ela ignorou e continuou andando até chegar à faculdade...
Ao sair o mesmo carro estava parado próximo ao portão, seu coração quase saiu pela boca ao vê-lo sair e se aproximar dela com um sorriso no rosto...

- Olá.
- Olá... quem é você?
- Me chamo Otávio, muito prazer, e você é?
- Lina. – Respondeu-lhe com voz trêmula.
- Venha, te dou uma carona, não é seguro andar sozinha tão tarde.

Ela preferiu aceitar, realmente estava tarde e ir com ele parecia ser o caminho mais seguro. Ele a deixou na porta de sua casa e com um belo sorriso deu-lhe um beijo no rosto e lhe disse “até breve”, frase que entrara em sua cabeça e se fixara pelos próximos dias.
Uma semana depois ele retornou a loja, fazendo o coração dela acelerar de maneira desordenada, ao vê-la ele deu um sorriso discreto e piscou para ela, deixando-a pelo resto da tarde com um sorriso bobo estampado no rosto...
Por vários dia ele fez isso, a deixava apreensiva por alguns dias, depois aparecia para confundi-la ainda mais...
Numa sexta feira a noite ao vê-la sair da faculdade a chamou para sair, apesar de cansada pela semana que tivera, decide aceitar, afinal ansiava por esse convite há dias...
Ele foi o mais cavalheiro e cordial que poderia ter sido, deixando-a abismada a cada atitude. Levou-a para casa e ao se despedir, deu um longo beijo em sua boca. Fora difícil para ela dormir a noite, não parava de pensar naquele homem, naquele beijo...
Na semana seguinte ficava o dia inteiro observando, esperando que ele surgisse como de costume, estava difícil até mesmo se concentrar em suas tarefas mais simples e quando se via distraída era certo que a lembrança daquele beijo invadiria sua mente...
Após longos dias de espera, o viu dentro de seu carro próximo a entrada da faculdade, ela foi até ele e o questionou sobre seu sumiço, ele se justificou e a levou para casa. Ao chegar ficou calado, ela o perguntava o que havia de errado, mas ele permanecia em silêncio... ela segurou seu rosto e o beijou, ele a segurou firmemente e a encarou por alguns instantes... seus olhos pareciam penetrar-lhe a alma, enlouquecendo-a e a deixando ainda mais perturbada... beijou-a novamente, ela o abraçava com força e o beijava mais intensamente... “deixe-me levá-la pra minha casa...” pediu-lhe em meio a sussurros, com um enorme sorriso no rosto retrucou “o que pretende fazer comigo?” e com um sorriso maldoso a beijou e falou em seu ouvido “te farei sentir o que nunca sentiu...”. Ela aceitou, ficando mais ansiosa a casa instante...
Ao chegar em sua casa, ele a agarrou pela cintura e a beijou novamente, a deitando em seu sofá e a segurando firmemente... subitamente ele se levantou e ofereceu-lhe uma bebida, ainda deitada no sofá, ofegante, ela não respondeu, mesmo assim ele serviu-lhe um copo de whiskey, ela se sentou e pegou o copo, dando um pequeno gole.

- Está cansada?
- Não...
- Que bom... terá uma noite longa.
- Ainda não me disse o que pretende fazer... – Disse-lhe sorrindo, mas absurdamente ansiosa.
- Tenha calma, minha querida, logo logo irá descobrir...

Ela riu e voltou a beber... em instantes sua vista começou a falhar e começou a sentir tonturas, ao se levantar suas pernas travaram, se desequilibrou, mas foi amparada por ele até que tudo apagasse por completo.

Gritos e gargalhadas ecoavam pelo quarto, ela se contorcia e se debatia desesperadamente, e ele continuava apertando suas costelas sem lhe dar trégua...
Quando já era impossível ouvir suas gargalhadas, ele parou e a deixou respirar, enquanto acariciava seu rosto e lhe dava beijos...

- Está pronta para começarmos?

Ainda ofegante, ela continua calada, ainda tentando soltar suas mãos e pés...

- Você é mais sensível do que pensei...

Seus olhos brilhavam e ainda se contorcia, meio rindo, tentando se soltar...

- Não vai continuar com isso, vai? Eu não vou aguentar... – Dizia ela com voz chorosa, tentando soltar as mãos.
- É claro que vai... confie em mim apenas...

Ela continuava a se contorcer e o pedia para soltá-la.

- Confie em mim...

Conforme ele se aproximava de seus pés, ela se contorcia mais e o pedia para parar. Ele desamarrou seus sapatos e calmamente  a descalçou, deixando apenas com suas finas meias de algodão. Começou a dedilhar suas solas suavemente, arrancando-lhe risadas descontroladas, seguidas de súplicas, porém ele se fazia de surdo e continuava, aumentando a força gradativamente, de forma que em instantes já estava esfregando suas unhas em seus pés, fazendo-a gargalhar em meio a gritos, implorando... seus pedidos eram inúteis, aliás, quanto mais ela implorava, com mais intensidade ele lhe aplicava as cócegas, a fazendo gargalhar mais...
Parou por um instante se retirando do quarto, dando-lhe a oportunidade de recuperar o ar... retornou com uma pequena caixa nas mãos, sentando-se novamente de frente para seus pés, a deixando apreensiva e ainda mais ansiosa.
Começou a tirar suas meias cuidadosamente, e repentinamente começou a esfregar nas solas de seus pés uma escova de cabelos, ela voltou a rir e gritar desesperadamente, puxando seus pés com toda força que tinha, e tentando achar algum folego para pedir que parasse. Ele continuava, agora fazendo movimentos circulares, ela chorava e implorava por piedade, e ele a continuava ignorando.
Ele se levantou e se sentou ao lado dela, ao vê-lo se aproximar involuntariamente tentou afastar seu corpo, como uma ultima tentativa de se proteger, e ele só a olhava fixamente...

- Por que está me olhando assim?- Perguntou ela agoniada.
- Você é muito linda.

Ela ficou calada, ele acariciou suas pernas e começou a apertar suas coxas, arrancando-lhe várias risadas... começou a subir por seu corpo, ainda a apalpando, fazendo a rir cada vez mais. Apertava suave e rapidamente sua barriga, de forma que suas gargalhadas se sincronizavam com a velocidade com que ele a apertava. Deslizou suas mão até suas costelas, suas gargalhadas se tornaram muito mais intensas, ele a apertava incansavelmente, mais rapidamente e com mais insistência nos pontos onde ela mais reagia. Ela já havia desistido de implorar, somente gargalhava freneticamente, tentando fugir dos toques sem nenhum sucesso. Ele parou as cócegas por um momento, e passou a acariciar-lhe o rosto e os braços, enquanto a beijava. Parou e voltou a fitá-la, ela retribuía o olhar com um olhar ansioso, sedento... ele começou a dedilhar suavemente suas costelas, entrou em êxtase ao vê-la ceder e desabar em gargalhadas novamente, sem ter pra onde fugir. Suavemente ele foi subindo, fazendo-a rir e se contorcer mais e mais... quando começou a dedilhar suas axilas levou-a a loucura, ela tentava desesperadamente fechar os braços, gritava, se debatia e gargalhava insanamente, ele continuava dedilhando sem parar, se deliciando com as gargalhadas e o desespero dela... já não conseguia mais ouvi-la quando parou, ela estava totalmente fraca e ofegante... ele secou seu rosto e novamente a beijou antes de soltá-la. Pegou-a no colo e levou-a para a sala, ao colocá-la no sofá, ela segurou seu rosto e o beijou...
No dia seguinte Otávio acordou e viu Lina sentada em sua frente, com olhar de criança levada... ao tentar se levantar notou que estava amarrado, tentava com força soltar seus braços, mas não conseguia... o desespero lhe tomou conta, respirava ofegante e fitava o sorriso maldoso da bela moça...


Continua...

domingo, 19 de outubro de 2014

Numa Manhã...


Thomas fitava sua esposa a dormir ... tirou delicadamente seus cabelos de cima de seu rosto, enquanto a beijava e a chamava em voz baixa, ela se encolheu e deitou com o rosto voltado para a cama, na esperança de voltar a dormir. Perdeu o sono no pulo que dera ao sentir os dedos de seu marido em suas costelas. Começou a rir antes que pudesse esboçar qualquer outra reação. Ele parou, segurou suas mãos e firmou seus braços contra a cama, arrancando-lhe pequenas risadas que saiam quase que sem querer. Ainda segurando seus braços, Thomas começou a passar seu rosto levemente em sua barriga, dando-lhe beijos e fazendo-a rir... . Parou, ainda segurando seus braços e fitando seu rosto com um sorriso maldoso, Lara voltou a rir, tentando soltar as mãos enquanto repetia “não” com voz quase chorosa.

        Fique calma, meu amor, só quero brincar com você um pouquinho...
        Amor... não... hoje não, por favor...
        Por que não? Só quero te ouvir rir, vamos... - disse ele enquanto dedilhava suavemente sua barriga e se divertia vendo-a rir, enquanto tentava fugir de seus dedos.
        Ok...
         Agora eu vou soltar seus braços, mas você vai deixar suas mãos bem quietinhas aqui e eu vou amarrá-las...
         Amor...
         Se não me obedecer vai ser pior – ela respondeu-me com uma deliciosa risada.
        Ok... vou tentar, mas não prometo...

A soltei e ela deixou as mão onde eu pedi, receosa e com um sorrisinho no canto da boca. Amarrei cuidadosamente suas mãos e seus pés...

        Nervosa?
        Sim...

Me aproximei e beijei seus pés, ela me chamava de bobo e puxava os pezinhos quando sentia cócegas, tentando não rir, até eu segurá-los firmemente e começar a deslisar meus dedos levemente por suas solas, em resposta tive novamente um “não” seguido de risadas descontroladas e deliciosas, movia meus dedos delicadamente em suas solas, obrigando-a a rir e pedir para que eu parasse, continuei, agora arranhando vagarosamente, arrancando-lhe risadas descontroladas, ainda me pedindo para parar. Parei e me sentei ao seu lado na cama, ela estava meio ofegante e ainda dava ar de risos. Beijei seu rosto e arrumei seus cabelos, e antes que ela dissesse qualquer coisa apalpei suavemente suas costelas, ela reagiu com um pequeno grito seguido de risos. Comecei a dedilhar ambos os lados de suas costelas, ela reagiu com gargalhadas descontroladas, tentava desesperadamente soltar os braços e me implorava para parar. Suavemente eu passeava com os dedos, deslisando costela por costela, me deliciando com suas gargalhadas e pedidos para que eu parasse, o que me fazia fazer mais e mais... com voz de choro ela implorava para eu parar, enquanto tentava fugir de meus dedos. Comecei a pressionar suas costelas com mais força, ela gargalhava e se contorcia desesperadamente, já não conseguia me pedir para parar, só gargalhava e gargalhava... parei um pouco para deixá-la respirar, sequei seu rosto e arrumei seus cabelos, ela não tirava os olhos de mim, com um sorriso que tentava esconder.
Esperei que se recuperasse e comecei a acariciar a parte interna de seu braço, próximo ao cotovelo, ela fechou os olhos com força e virou o rosto para o outro lado, tentando ainda abaixar os braços e controlar a vontade de rir que já aparecia. Comecei a acariciar ambos os braços e fui descendo devagar, suavemente... ela não aguentou e começou a rir, e ria cada vez mais, enquanto vagarosamente eu ia me aproximando de suas axilas. Os primeiros toques em suas axilas foram recebidos com gargalhadas desesperadas, enquanto ela se debatia e se contorcia tentando me fazer parar,  eu continuava dedilhando-as calmamente, ignorando os pedidos e o desespero dela. A cada segundo ela ficava mais desesperada e me implorava para que eu parasse, respondi pressionando rapidamente suas axilas com as pontas de meus dedos, a forçando a gargalhar mais, até não ter mais força para implorar. Parei e dei-lhe um longo beijo, enquanto soltava suas mãos...