Lina já estava amarrada quando acordou, estava escuro e era praticamente impossível se mexer, seu desespero aumentava a cada segundo. Sentiu seu coração parar por um momento ao ver a porta se abrindo... todo seu corpo começou a tremer ao ver Otávio com um sorriso malicioso se aproximando, ficou calada, apavorada, até ele pressionar seus dedos contra suas costelas, ela tentou abaixar os braços com força, explodindo em gargalhadas sem conseguir se proteger dos toques, era nítido o prazer nos olhos dele, enquanto apertava suas costelas cada vez mais rápido...
Lina era uma bela jovem, tinha seus vinte e poucos
anos, trabalhava como vendedora numa loja de esportes e cursava licenciatura em
educação física a noite.
Numa tarde sem muito movimento viu chegar na loja um
belo rapaz, calado, sério, com um celular na mão, ele a olhou rapidamente, mas foi o
suficiente para tumultuar a cabeça daquela moça... ele falou com um de seus colegas e foi embora.
O olhar daquele rapaz não lhe saía da cabeça, era misteriosamente
profundo e a fez se perder em uma fração de segundos... . A noite ao ir para a
faculdade teve a impressão de ver o mesmo rapaz dentro de um carro, a
observando, ela ignorou e continuou andando até chegar à faculdade...
Ao sair o mesmo carro estava parado próximo ao portão,
seu coração quase saiu pela boca ao vê-lo sair e se aproximar dela com
um sorriso no rosto...
- Olá.
- Olá... quem é você?
- Me chamo Otávio, muito prazer, e você é?
- Lina. – Respondeu-lhe com voz trêmula.
- Venha, te dou uma carona, não é seguro andar
sozinha tão tarde.
Ela preferiu aceitar, realmente estava tarde e ir
com ele parecia ser o caminho mais seguro. Ele a deixou na porta de sua casa e com um belo
sorriso deu-lhe um beijo no rosto e lhe disse “até breve”, frase que entrara em
sua cabeça e se fixara pelos próximos dias.
Uma semana depois ele retornou a loja, fazendo o
coração dela acelerar de maneira desordenada, ao vê-la ele deu um sorriso
discreto e piscou para ela, deixando-a pelo resto da tarde com um sorriso bobo
estampado no rosto...
Por vários dia ele fez isso, a deixava apreensiva
por alguns dias, depois aparecia para confundi-la ainda mais...
Numa sexta feira a noite ao vê-la sair da faculdade
a chamou para sair, apesar de cansada pela semana que tivera, decide aceitar,
afinal ansiava por esse convite há dias...
Ele foi o mais cavalheiro e cordial que poderia ter
sido, deixando-a abismada a cada atitude. Levou-a para casa e ao se despedir,
deu um longo beijo em sua boca. Fora difícil para ela dormir a noite, não
parava de pensar naquele homem, naquele beijo...
Na semana seguinte ficava o dia inteiro observando,
esperando que ele surgisse como de costume, estava difícil até mesmo se
concentrar em suas tarefas mais simples e quando se via distraída era certo
que a lembrança daquele beijo invadiria sua mente...
Após longos dias de espera, o viu dentro de seu
carro próximo a entrada da faculdade, ela foi até ele e o questionou sobre
seu sumiço, ele se justificou e a levou para casa. Ao chegar ficou calado,
ela o perguntava o que havia de errado, mas ele permanecia em silêncio... ela
segurou seu rosto e o beijou, ele a segurou firmemente e a encarou por alguns
instantes... seus olhos pareciam penetrar-lhe a alma, enlouquecendo-a e a
deixando ainda mais perturbada... beijou-a novamente, ela o abraçava com força
e o beijava mais intensamente... “deixe-me levá-la pra minha casa...” pediu-lhe
em meio a sussurros, com um enorme sorriso no rosto retrucou “o que pretende
fazer comigo?” e com um sorriso maldoso a beijou e falou em seu ouvido “te
farei sentir o que nunca sentiu...”. Ela aceitou, ficando mais ansiosa a casa
instante...
Ao chegar em sua casa, ele a agarrou pela cintura e
a beijou novamente, a deitando em seu sofá e a segurando firmemente...
subitamente ele se levantou e ofereceu-lhe uma bebida, ainda deitada no sofá,
ofegante, ela não respondeu, mesmo assim ele serviu-lhe um copo de whiskey, ela
se sentou e pegou o copo, dando um pequeno gole.
- Está cansada?
- Não...
- Que bom... terá uma noite longa.
- Ainda não me disse o que pretende fazer... –
Disse-lhe sorrindo, mas absurdamente ansiosa.
- Tenha calma, minha querida, logo logo irá
descobrir...
Ela riu e voltou a beber... em instantes sua vista
começou a falhar e começou a sentir tonturas, ao se levantar suas pernas
travaram, se desequilibrou, mas foi amparada por ele até que tudo apagasse por completo.
Gritos
e gargalhadas ecoavam pelo quarto, ela se contorcia e se debatia
desesperadamente, e ele continuava apertando suas costelas sem lhe dar
trégua...
Quando
já era impossível ouvir suas gargalhadas, ele parou e a deixou respirar,
enquanto acariciava seu rosto e lhe dava beijos...
-
Está pronta para começarmos?
Ainda
ofegante, ela continua calada, ainda tentando soltar suas mãos e pés...
-
Você é mais sensível do que pensei...
Seus
olhos brilhavam e ainda se contorcia, meio rindo, tentando se soltar...
-
Não vai continuar com isso, vai? Eu não vou aguentar... – Dizia ela com voz
chorosa, tentando soltar as mãos.
-
É claro que vai... confie em mim apenas...
Ela
continuava a se contorcer e o pedia para soltá-la.
-
Confie em mim...
Conforme
ele se aproximava de seus pés, ela se contorcia mais e o pedia para parar. Ele desamarrou
seus sapatos e calmamente a descalçou,
deixando apenas com suas finas meias de algodão. Começou a dedilhar suas solas
suavemente, arrancando-lhe risadas descontroladas, seguidas de súplicas, porém
ele se fazia de surdo e continuava, aumentando a força gradativamente, de forma
que em instantes já estava esfregando suas unhas em seus pés, fazendo-a
gargalhar em meio a gritos, implorando... seus pedidos eram inúteis, aliás,
quanto mais ela implorava, com mais intensidade ele lhe aplicava as cócegas, a
fazendo gargalhar mais...
Parou
por um instante se retirando do quarto, dando-lhe a oportunidade de recuperar o
ar... retornou com uma pequena caixa nas mãos, sentando-se novamente de frente
para seus pés, a deixando apreensiva e ainda mais ansiosa.
Começou
a tirar suas meias cuidadosamente, e repentinamente começou a esfregar nas solas
de seus pés uma escova de cabelos, ela voltou a rir e gritar
desesperadamente, puxando seus pés com toda força que tinha, e tentando achar
algum folego para pedir que parasse. Ele continuava, agora fazendo movimentos
circulares, ela chorava e implorava por piedade, e ele a continuava ignorando.
Ele
se levantou e se sentou ao lado dela, ao vê-lo se aproximar involuntariamente
tentou afastar seu corpo, como uma ultima tentativa de se proteger, e ele só a
olhava fixamente...
-
Por que está me olhando assim?- Perguntou ela agoniada.
-
Você é muito linda.
Ela
ficou calada, ele acariciou suas pernas e começou a apertar suas coxas,
arrancando-lhe várias risadas... começou a subir por seu
corpo, ainda a apalpando, fazendo a rir cada vez mais. Apertava suave e
rapidamente sua barriga, de forma que suas gargalhadas se sincronizavam com a
velocidade com que ele a apertava. Deslizou suas mão até suas costelas, suas
gargalhadas se tornaram muito mais intensas, ele a apertava incansavelmente,
mais rapidamente e com mais insistência nos pontos onde ela mais reagia. Ela já
havia desistido de implorar, somente gargalhava freneticamente, tentando fugir
dos toques sem nenhum sucesso. Ele parou as cócegas por um momento, e passou a
acariciar-lhe o rosto e os braços, enquanto a beijava. Parou e voltou a
fitá-la, ela retribuía o olhar com um olhar ansioso, sedento... ele começou a
dedilhar suavemente suas costelas, entrou em êxtase ao vê-la ceder e desabar em
gargalhadas novamente, sem ter pra onde fugir. Suavemente ele foi subindo,
fazendo-a rir e se contorcer mais e mais... quando começou a dedilhar suas
axilas levou-a a loucura, ela tentava desesperadamente fechar os braços,
gritava, se debatia e gargalhava insanamente, ele continuava dedilhando sem
parar, se deliciando com as gargalhadas e o desespero dela... já não conseguia mais ouvi-la quando parou, ela estava totalmente fraca e ofegante...
ele secou seu rosto e novamente a beijou antes de soltá-la. Pegou-a no colo e levou-a
para a sala, ao colocá-la no sofá, ela segurou seu rosto e o beijou...
No
dia seguinte Otávio acordou e viu Lina sentada em sua frente, com olhar de
criança levada... ao tentar se levantar notou que estava amarrado, tentava com força soltar seus braços, mas não conseguia... o desespero lhe tomou conta, respirava ofegante e fitava o sorriso maldoso da bela moça...
Continua...